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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Nova espécie de crustáceo ganha nome de Bob Marley

Biólogo responsável pelo baptismo é fã do músico jamaicano

2012-07-13
 
O investigador Paul Sikkel, da Universidade Estadual do Arkansas, EUA, descobriu uma nova espécie de crustáceo ao largo das Ilhas Virgens norte-americanas que baptizou com o nome de Bob Marley.

Fã do músico jamaicano que morreu em 1981, o biólogo nomeou o pequeno animal de Gnathia marleyi.
A explicação para esta homenagem está no “respeito e admiração” que o investigador tem pela música do artista. Além disso, acrescenta o biólogo, “esta espécie é exclusiva das Caraíbas como foi Bob Marley”.

De acordo com a notícia avançada pela Universidade norte-americana, Gnathia marleyi é uma nova espécie dentro da família gnathiid e a primeira a ser descrita nas Caraíbas em mais de duas décadas. O pequeno parasita habita áreas de corais e como vive escondido em esponjas do mar é capaz de lançar ataques de surpresa aos peixes e, em seguida, infestá-los.

Paul Sikkel explica que os gnathiid adultos não se alimentam a não ser quando ainda são juvenis. “Acreditamos que os adultos subsistam durante duas a três semanas com a última refeição que tomaram enquanto juvenis e depois morrem”, diz.

O grupo do biólogo tem vindo a investigar a saúde das comunidades nos recifes de corais e as populações de gnathiid uma vez que esta área das Caraíbas está em declínio devido a doenças.
Gnathia marleyi (Crédito: Universidade Estadual do Arkansas)
Gnathia marleyi (Crédito: Universidade Estadual do Arkansas
Os gnathiid, em geral, “são os parasitas externos mais encontrados nos recifes de coral e são ecologicamente semelhantes a mosquitos portadores de doenças”, explica Sikkel.

No entanto, os gnathiid também são “o alimento mais importante para peixes limpa-fundos e, portanto, uma chave para compreender a simbiose marinha de limpeza”.

Consulte:http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=54830&op=all

domingo, 15 de julho de 2012

Neurónios explicam porque temos menos olfacto que os animais

Uma equipa de cientistas europeus descobriu que o nosso bolbo olfactivo, uma estrutura do cérebro dos vertebrados que processa os estímulos sensoriais provenientes do nariz, apresenta uma característica única. É diferente de todos os outros mamíferos porque depois de nascermos não se desenvolvem novos neurónios nesta área. Isto pode explicar por que razão não temos um senso de cheiro tão apurado como os animais, avança a CORDIS.
Em mamíferos adultos são formados novos neurónios em duas regiões do cérebro: o hipocampo e o bolbo olfactivo. A memória está relacionada com o hipocampo, enquanto a interpretação de odores é criada através do bolbo olfactivo. Apesar das tentativas feitas para saber mais sobre a formação de novas células nervosas no cérebro humano, não existia nenhuma resposta conclusiva.

No entanto agora, os autores deste estudo resolveram o enigma calculando a idade das células. Para tal, mediram a quantidade de isótopo radioativo carbono-14 das células. O carbono-14 é um radioisótopo natural de carbono que se encontra na matéria orgânica e, portanto, que se incorpora no DNA cada vez que uma célula se produz. Os cientistas observaram que os neurónios no bolbo olfactivo de indivíduos humanos adultos possuíam uma concentração de carbono-14, o que correspondia com a existente na atmosfera no momento do nascimento. Portanto, após o nascimento não ocorrem novos neurónios nessa parte do cérebro, o que distingue o ser humano do resto dos mamíferos.
“Seria lógico que os humanos fossem como os outros animais, especialmente os macacos, neste aspecto”. Mas “a verdade é que os humanos dependem menos do sentido de olfacto para sobreviver do que muitos outros animais e isso pode estar relacionado com a geração de novas células no bolbo olfactivo”, afirma o investigador principa do estudol, Jonas Frisén.
A investigação, publicada na revista Neuron, foi dirigida pelo Instituto Karolinska da Suécia e realizada em colaboração entre cientistas da Áustria, França e Suécia.

consultar:http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=54670&op=all

Produção de alimentos e sustentabilidade


Na célula ocorrem, em cada momento, inúmeras reações químicas cujo conjunto constitui o metabolismo celular.
Dos equilíbrios gerados entre matéria e energia, ao nível das células, resulta a boa gestão dos recursos disponíveis e a sobrevivência dos organismos.
O Homem procura aplicar o conhecimento destes fenómenos biológicos à produção, melhoramento e conservação dos alimentos.
Apresento três trabalhos realizados por alunos do 12º ano da Escola Secundaria de Pinheiro e Rosa em Faro

Controlo de Pragas -http://www.youtube.com/embed/8YFE1MPa3qo

Produção seletiva -  http://www.youtube.com/embed/w5Uvm_7w8nU

Agricultura tradicional/ moderna-
http://youtu.be/a6-3L-hw-pA

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Novo super-adesivo baseia-se nas patas das lagartixas

Descoberta da Universidade de Massachusetts Amherst faz capa da «Advanced Materials»

2012-02-17


Novo dispositivo chama-se «Geckskin» Inspirados na capacidade que alguns répteis da família dos lagartos (os geconídeos) têm de ficarem presos a paredes lisas e a tectos, cientistas da Universidade de Massachusetts Amherst criaram um dispositivo chamado «Geckskin» que permite colar e descolar facilmente um objecto com 300 quilogramas a uma parece lisa. A descoberta faz a capa da mais recente edição da «Advanced Materials».

A habilidade destes animais reside na constituição da planta do pé. “As patas das lagartixas podem colar-se e descolar-se com facilidade sem que fique nenhum resíduo pegajoso na superfície que pisam”, explica o biólogo Duncan Irschick, que estuda estes animais há 20 anos.

A habilidade destes animais reside na constituição da planta do pé. “As patas das lagartixas podem colar-se e descolar-se com facilidade sem que fique nenhum resíduo pegajoso na superfície que pisam”, explica o biólogo Duncan Irschick, que estuda estes animais há 20 anos. As propriedades de reversibilidade e de alta aderência em seco são uma fonte de inspiração para criar materiais sintéticos que podem colar e descolar objectos pesados de uso quotidiano, como televisores ou computadores, às paredes. Podem também ter diferentes aplicações médicas e industriais.

Os investigadores criaram um dispositivo chamado «Geckskin» (pele de geco), com 40 centímetros quadrados, que pode suportar uma força máxima de 300 quilogramas colado a uma superfície lisa como o vidro. Além da sua capacidade de aderência, o dispositivo, segundo os seus criadores, pode ser despegado sem esforço significativo e reutilizar-se muitas vezes sem perder eficácia. Os esforços para sintetizar o poder aderente das patas do lagarto basearam-se nas qualidades dos pêlos microscópios do seu pé (chamados cerda de numa escala maior, até porque não se conhecia bem a total complexidade do pé dos répteis. Segundo Duncan Irschick, o pé do lagarto tem vários elementos que interactuam entre si, e que incluem os tendões, os ossos e a pele. Todos trabalham juntos para produzir uma aderência facilmente reversível. A inovação da equipa de investigadores, que não achou necessário utilizar as cerdas para obter um rendimento semelhante, foi a criação de um adesivo integrado com um pano almofadado macio cosido numa estrutura rígida que pode ser colada sobre uma superfície para maximizar o contacto. Tal como nos pés da lagartixa, esta ‘pele’ tem um tendão sintético que desempenha um papel chave para manter a rigidez e a liberdade de rotação. Esta almofada adesiva utiliza materiais simples e quotidianos como o polidimetilsiloxano (óleo de silicone), que, segundo os investigadores é um material promissor para o desenvolvimento de uma adesivo seco de baixo custo, resistente e duradouro.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=53112&op=all (19/02/2011)



terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

População de atuns diminuiu 60 por cento nos últimos 50 anos

Estudo adianta que as espécies têm sido exploradas até ao limite da sua sustentabilidade

2012-02-09
As espécies mais afectadas são os atuns de águas frias, como o atum-rabilho
As espécies mais afectadas são os atuns de águas frias, como o atum-rabilho

As populações de atuns e de espécies similares diminuíram 60 por cento em todo o mundo no último meio século. O trabalho agora publicado na «Proceedings of the National Academy of Sciences» (PNAS) adianta que estas espécies têm sido exploradas quase até ao limite da sua sustentabilidade.

As mais afectadas são os atuns de águas frias – como o atum-rabilho (Thunnus thynnus), de alto valor económico – que diminuíram até 80 por cento. A cavala viu também a sua população reduzida.

A investigadora da Universidade da Corunha María José Juan-Jordá, autora principal do estudo, explica que esta investigação baseou-se nas estimativas de abundância das espécies. Apesar de as conclusões mostrarem um decréscimo acentuado das espécies estudadas, acaba por ser mais optimistas do que estudos anteriores. Em 2003, a «Nature» tinha publicado um artigo que concluía que a abundância de peixes pelágicos, principalmente atuns, tinha diminuído 90 por cento nos últimos 50 anos. Apesar do estudo recente não ter uma conclusão tão pessimista, a investigadora considera que existem factores preocupantes que os organismos regionais de gestão pesqueira deviam resolver com urgência para assegurarem um futuro sustentável na pesca a estas espécies. As populações de maior valor comercial som as mais sobre-exploradas, existindo ainda muita pesca ilegal que ultrapassa o controlo das gestões pesqueiras, indica o investigador Nicholas Dulvy, da Universidade Simon Fraser (Canadá), também envolvida neste trabalho. Fraser considera também que os organismos de gestão não devem utilizar os seus recursos apenas para gerir as espécies de alto valor económico, mas também as que têm menos valor no mercado, mas que são muitos importantes países em vias de desenvolvimento.Juan Freire, professor da Universidade da Corunha e outro dos autores do trabalho, acredita que são necessários compromissos sérios e acções efectivas para reduzir o excesso de pesqueira, recuperar as populações sobre-exploradas e regular o comércio que as põe em perigo.


in http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=52967&op=all(14/02/2012)

Novo método de diagnóstico através da saliva

Avaliação da água extracelular é agora menos invasiva e dispendiosa

2012-02-14
Por Susana Lage
Luís Sardinha com a equipa de investigação
Luís Sardinha com a equipa de investigação
Uma equipa de investigadores do Laboratório de Exercício e Saúde da Faculdade de Motricidade Humana, Universidade Técnica de Lisboa, validou um novo método que utiliza a saliva como fluído biológico em alternativa ao sangue para avaliar a água extracelular.

A água é distribuída por dois compartimentos do organismo humano: dentro das células (intracelular) e fora das células (extracelular). Uma expansão ou défice anormal de água pode contribuir para o diagnóstico e controlo de algumas doenças (insuficiência renal ou cardíaca e cirrose hepática), mas também pode ser determinante na melhoria do rendimento desportivo.
“A avaliação da água extracelular, usando a saliva em vez do plasma, é menos invasiva para a pessoa que está a ser avaliada e torna-se menos complexa, mais rápida e menos dispendiosa em termos laboratoriais”, explica Luís Bettencourt Sardinha ao Ciência Hoje.
Segundo o director do laboratório de Exercício e Saúde, “assim torna-se possível uma generalização do diagnóstico e do acompanhamento de populações com patologias que afectem os compartimentos hídricos e também de atletas que pretendem manter ou melhorar o seu rendimento desportivo preservando a saúde”.
O estudo publicado no jornal Biomedical Chromatography“foi efectuado no início de uma época desportiva numa amostra de atletas nacionais de alto rendimento de diferentes modalidades, incluindo judo, andebol, basquetebol, voleibol e natação”, refere Luís Bettencourt Sardinha. Ambos os fluidos biológicos, sangue e saliva, foram recolhidos e analisados e os resultados indicaram que “os dois fluidos não só resultam em valores semelhantes na determinação da água extracelular, como também estavam fortemente relacionados, o que nos permite concluir que a saliva pode ser usada como um fluido biológico válido e prático na avaliação deste compartimento hídrico”.
Desde que a utilização da saliva como método alternativo foi validada, os atletas participantes noutros estudos passaram apenas a recolher amostras de saliva para a determinação da água extracelular.
“Esta metodologia poderá ser utilizada em qualquer laboratório cujo objectivo seja a avaliação da água extracelular com cromatografia iónica”, garante Luís Bettencourt Sardinha.

in http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=53038&op=all (14/02/2012)

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Galopim de Carvalho lança «Dicionário de Geologia»

Autor pretende "incrementar a divulgação" desta ciência "maltratada"

2011-12-02
Por Susana Lage (texto e fotos)
O livro foi apresentado na Reitoria da Universidade de Lisboa
O livro foi apresentado na Reitoria da Universidade de Lisboa
Foi lançado, esta quarta-feira, o «Dicionário de Geologia» de A. M. Galopim de Carvalho. A obra inclui 9115 termos em português e em inglês e é uma contribuição do geólogo para as comemorações do Ano Internacional do Planeta Terra e do Centenário da Universidade de Lisboa.
Trata-se de “uma contribuição para vulgarizar e incrementar a divulgação da Geologia em Portugal, que continua muito maltratada”, afirmou o autor.
“O que me motivou a fazer este dicionário foi o facto de, nos anos 70, Carlos Teixeira da Universidade de Lisboa, que foi meu professor, ter iniciado esta obra fazendo fascículos da letra A, B, D, E”, contou A. M. Galopim de Carvalho.
Com o “desaparecimento” de Carlos Teixeira, “um discípulo dele” chamado Francisco Gonçalves, da Universidade de Évora, “deu continuidade” ao trabalho até 1988. Ao longo das duas décadas seguintes, A. M. Galopim de Carvalho reformulou, desenvolveu e conclui o livro com o apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

José Mariano Gago
José Mariano Gago
O «Dicionário de Geologia» “é uma obra antiga, que demorou muitos anos a fazer”, referiu o autor. O resultado pode ser lido pelo público em geral pois “a escrita é feita de maneira acessível a qualquer não geólogo”, sublinha.
Para José Mariano Gago o livro é considerado um instrumento fundamental para a ciência.
“O que temos perante nós é a produção de uma terminologia científica em língua portuguesa, algo relativamente raro sobre a forma de dicionário”, afirmou o professor durante a apresentação do livro, na Reitoria da Universidade de Lisboa.
Actualmente, a produção de terminologias é, segundo o ex-ministro da ciência, “o elemento mais forte” porque é nela que se “condensa a capacidade de uma comunidade científica de comunicar organizadamente com as outras profissões e com os profissionais da comunicação”.
“Sem dicionários e sem terminologias científicas não há comunicação rigorosa, não há ensino das ciências, não há sequer pensamento científico organizado”, concluiu.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=52041&op=all


Portugal cultiva mais milho geneticamente modificado

Área cultivada subiu 60 por cento em 2011

2012-02-08
A área cultivada em Portugal atingiu 7.843 hectares
A área cultivada em Portugal atingiu 7.843 hectares


A República Checa aproxima-se de Portugal com 5.090 hectares de milho geneticamente modificado, a que acresce 150 hectares de batata.
Em 2011, foram cultivados 160 milhões de hectares com culturas geneticamente modificadas em 29 países, o que representa um crescimento de oito por cento face ao ano anterior.
Na União Europeia, só é permitido o cultivo de milho bt e batata amflora, entre as culturas geneticamente modificadas, estando a aguardar autorização 22 culturas, entre as quais soja e beterraba.
“Os 19 países em desenvolvimento que utilizaram variedades transgénicas duplicaram a área cultivada e produziram quase 50 por cento de todas as culturas geneticamente modificadas a nível global, em 2011”, afirmou a CiB em comunicado.
“Um total de 16,7 milhões de agricultores usufruiu das vantagens da tecnologia da engenharia genética de plantas e 90 por cento deles habitam em países em desenvolvimento”, acrescentou.
Os EUA lideraram este tipo de produção, com 69 milhões de hectares, seguido do Brasil, com 30,3 milhões.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=52943&op=all

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Exemplos de Biopolimeros

PLA é um poliéster produzido por síntese química a partir de ácido láctico obtido por fermentação bacteriana de glicose extraído do milho, com uso potencial na confecção de embalagens, itens de descarte rápido e fibras para vestimentas e forrações.

PHA constitui uma ampla família de poliésteres produzidos por bactérias através de biossíntese direta de carboidratos de cana-de-açúcar ou de milho, ou de óleos vegetais extraídos principalmente de soja e palma. Dependendo da composição monomérica, pode ser utilizado na produção de embalagens, itens de descarte rápido e películas aderentes flexíveis.

PA são polissacarídeos, modificados quimicamente ou não, produzidos a partir de amido extraído de milho, batata, trigo ou mandioca. Pode ser utilizado na produção de embalagens e itens de descarte rápido e, em blendas com polímeros sintéticos, na confecção de filmes flexíveis.

Xantana é um exopolissacarídeos produzido por microrganismos a partir de carboidratos extraídos de milho ou cana-de-açúcar, com ampla utilização na área de alimentos e uso potencial na de cosméticos e na exploração de petróleo.


Realizado pelos alunos do 12º B: Catarina Gil nº5; Filipa Oliveira nº8; Micael Nascimento nº16; Tiago Luz nº24

Chave do Futuro

É através da ciência que a Humanidade procura a aperfeiçoar o mundo em que prolifera.

Há muito tempo que a Biotecnologia se encontra presente no quotidiano do ser humano. Contudo, a sua evolução no decorrer dos séculos originou novas formas de utilizar os seus recursos, bem distintas dos processos biotecnológicos iniciais.

Os avanços biotecnológicos têm atingido diversas áreas fundamentais para a melhoria da qualidade de vida dos seres humanos. Na área da saúde, por exemplo, a biotecnologia tem possibilitado o desenvolvimento de novos medicamentos e vacinas para o combate a enfermidades. No ramo das energias renováveis observamos a produção de biocombustíveis. Somos, de igual forma, capazes de manipular vegetais e criar plantas transgénicas, que se verifica serem mais resistentes a pragas impostas pelo meio ambiente, como também mais nutritivas. Desse modo, já conseguimos obter das plantas a possibilidade de produção de plásticos biodegradáveis.

No entanto, tal como tudo, a Biotecnologia Vegetal apresenta desvantagens. Verificamos que os estudos do Homem não conseguem analisar todas as consequências de muitos alimentos transgénicos o que pode potenciar riscos na saúde humana e uma possível diminuição da biodiversidade.

No futuro, se a Humanidade quiser continuar no caminho da evolução, a aplicação da Biotecnologia deverá ser consciente e moderada pois pode resultar numa Catástrofe ou ser a Chave para o Futuro.

Realizado pelos alunos do 12º B: Catarina Gil nº5; Filipa Oliveira nº8; Micael Nascimento nº16; Tiago Luz nº24

Plástico degradável com luz solar

Um plástico revolucionário que se deteriora com a luz solar e pode reduzir a poluição no meio ambiente foi desenvolvido. Trata-se de um plástico fotodegradável, uma mistura de polietileno com um polímero orgânico, que se decompõe pelo menos duas vezes mais rápido que o plástico comum.

No final do processo total de degradação deste tipo de plástico, o material acaba por voltar à natureza, inclusive sob a forma de dióxido de carbono.

Ressalta-se, portanto, a importância de reduzir o impacto ambiental, causado pelo descarte inadequado de plásticos. Pensa-se que a solução a curto prazo possa ser a reciclagem de produtos, a solução a médio prazo será o uso de plástico fotodegradável e a solução a longo prazo é o uso de plástico biodegradável.

Realizado pelos alunos do 12ºB: Catarina Gil nº5; Filipa Oliveira nº8; Micael Nascimento nº16; Tiago Luz nº24

PLÁSTICOS BIODEGRADÁVEIS

Pesquisas feitas no ramo da Engenharia Genética têm vindo a mobilizar cientistas e ambientalistas. Estas investigações apontam para a substituição dos plásticos convencionais por plásticos biodegradáveis.

Nos últimos anos vários países têm reconhecido a necessidade de se reduzir a quantidade de materiais plásticos desperdiçados e descartados. Neste contexto, o interesse na utilização de produtos que tenham origem vegetal e a criação de produtos capazes de substituir os tradicionais plásticos fabricados à base de petróleo é o desafio de vários pesquisadores, tendo como matriz de transformação os biopolímeros.

Uma nova tecnologia veio, então, revolucionar o mercado de descartáveis: o amido termoplástico, produzido a partir do amido – reserva de alimentos de plantas como o milho, arroz, mandioca, trigo, beterraba, entre outras.

O amido termoplástico pode ser utilizado como saco de lixo, fraldas infantis, recipientes para plantas, na produção de talheres, pratos e copos descartáveis, no fabrico de canetas, lapiseiras, brinquedos e outras aplicações onde o caráter biodegradável seja requerido.

Produtos obtidos de amido termoplástico são mais baratos que os plásticos sintéticos derivados de petróleo e possuem a vantagem adicional de serem biodegradáveis.

Realizado pelos alunos do 12ºB - Catarina Gil nº5; Filipa Oliveira nº8; Micael Nascimento nº16; Tiago Luz nº24


Hereditariedade dos Olhos Verdes


O meu avô tem olhos castanhos
No entanto, o meu pai tem olhos azuis
Quem me pode explicar,
Porque são os meus olhos verdes?

A resposta a esta questão é recente:
Um senhor chamado Mendel
Com as suas ervilhinhas
Deu os primeiros passos na genetica
Que para a resposta da cor dos meus olhos
Foi benéfica!

Ouvi falar numa coisa estranha
Os genes!
Sei que estão em mim, em todo o lado
Em pequenas células, invisiveis a olho nú
Que me compõem e fazem de mim o que sou
Um menino de olhos verdes,
Com o sorriso do pai.

Realizado pelos alunos do 12º B: Anastasia Borozan; Inês Martins; Marisa Madeira e Miguel Soares

Medicina Personalizada: Biofármacos


Os biofármacos são medicamentos biológicos, à base de proteínas recombinantes, obtidas através de processos biotecnológicos e de engenharia genética. Estas proteínas humanas podem ser obtidas em células animais ou vegetais, sendo as vegetais as mais viáveis. Uma vacina, qualquer que seja o seu modo de administração, consiste numa solução preparada em laboratório contendo agentes patogénicos inactivados. O agente infeccioso ao entrar em contacto, pela primeira vez, com o organismo, vai desencadear uma resposta imunitária primária, havendo assim produção de células de memória específicas. Quando o mesmo agente infeccioso entrar novamente em contacto com o organismo, a produção de anticorpos irá ser mais rápida, mais duradoura e mais eficaz.

Os fármacos são obtidos, geralmente, pela síntese química do seu princípio ativo, enquanto que um biofármaco é um medicamento obtido por processos biológicos, fazendo com que se verifiquem menos efeitos colaterais. Outras vantagens dos biofármacos são o facto de serem economicamente mais rentáveis, mais eficientes, permitem um maior leque de aplicações e, por derivarem de células vegetais, conseguem resistir ao suco gástrico e ser absorvidas gradualmente ao longo do intestino delgado. Por outro lado este tipo de fármaco é obtido por um processo mais lento que implica estruturas mais complexas.

Os Biofármacos são utilizados no tratamento de doenças como a diarreia, cancro, diabetes, artrite reumatoide, esclerose múltipla, hepatite B, Alzheimer, apneia do sono, ataques cardíacos entre outras.

As vacinas comestíveis são um exemplo da inovação recente em plantas, relativamente à produção de biofármacos. Este tipo de vacina é uma possível forma de substituir a vacina tradicional, uma vez que só implica a ingestão de fruta ou vegetais. Atualmente cada vez mais plantas têm vindo a ser testadas como alface, cenouras, amendoins, trigo, milho arroz e soja.

Realizado pelos alunos do 12º B: Ana Rita Bernardino; Carlos Duarte; Filipa Ferreira e Patrícia Santos

sábado, 28 de janeiro de 2012

Aplicação de conhecimentos sobre código genético

Spray nasal de oxitocina contra a timidez

 

Cientistas referem que substância não tem efeitos secundários

2011-12-19

Uma equipa de investigadores canadianos, Concordia University, concluiu que a oxitocina, substância produzida em grandes quantidades durante a gravidez e também Hormona amplia traços de personalidade e combate timidez.conhecida como a “hormona do amor”, se aplicada por um ‘spray’ nasal, pode ajudar a tornar o visado, no caso de uma pessoa tímida, a sentir-se mais extrovertido. O estudo foi publicado na última edição do «Psychopharmacology».
A oxitocina é uma substância que actua como neurotransmissor, além de estar relacionada com padrões sexuais. Nas mulheres é libertada em grandes quantidades durante o parto, e em resposta à estimulação do mamilo durante a amamentação.

No entanto, os cientistas ainda desconhecem o mecanismo pelo qual a substância leva a este comportamento pró-social. Supõem que seja por "alterar a forma como os sinais sociais no entorno externo são processados, codificados e interpretados”.
A equipa levou a cabo um estudo que envolveu uma centena de homens e mulheres saudáveis, entre os 18 e 35 anos, sem antecedentes de doença psiquiátrica, patologias físicas, ou sob medicação. Também não tinham um historial de consumo de drogas, tabagismo ou gravidez.
Os participantes receberam 24 doses de oxitocina em 'spray', administrada como um placebo. Esta hormona amplia traços de personalidade como a qualidade, a confiança, o altruísmo e a abertura a novas experiências, facilitando e incentivando a comportamentos sociais, por a pessoa se sentir mais extrovertida e confiante.
Segundo o artigo publicado, “não existem efeitos secundários, a não ser um pouco de irritação nasal, mas apenas registada numa pequena percentagem de pessoas. No entanto, ainda não são conhecidos os efeitos associados ao uso crónico", refere.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=52247&op=all

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O caso raro da família sem impressões digitais
Estudo revela mutação genética que afecta gerações
2011-08-05

Adermatoglífia associada a mutação no gene SMARCAD1.
Há uma família suíça que tem vindo a intrigar os investigadores. Desde várias gerações que os membros desta família nascem sem impressões digitais, sem nenhuma marca nos dedos, palmas e planta dos pés. Um recente estudo, publicado na «The American Journal of Human Genetics», traz novos avanços sobre este caso raro de adermatoglífia – denominação científica deste transtorno – e sugere que está associada a uma mutação de uma zona chave na replicação do gene SMARCAD1, que faz com que a proteína que codifica não seja produzida de forma correcta.
A equipa de investigação, do Hospital Universitário de Basileia (Suíça) e da Universidade de Tel-Aviv (Israel), avaliou o perfil genético de nove indivíduos afectados por este problema e comparou-o com outros familiares, sem o transtorno. Segundo os resultados, apenas quem não tinha impressões digitais é que apresentava a referida mutação genética. Segundo estudos anteriores, o fenómeno tem um papel regulador na expressão de diferentes genes relacionados com o crescimento. A falha no DNA está ainda relacionada com uma menor produção de glândulas sudoríferas, outra característica verificada neste grupo em estudo. Até agora, apenas foram encontradas outras três famílias com esta anomalia. Os autores ressalvaram, no entanto, que a Síndrome Naegeli-Franceschetti-Jadassohn pode igualmente provocar a formação anormal de impressões digitais.


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Resultados da 1ª eliminatória das Olimpíadas do Ambiente

Olimpíadas da Biologia

cartaz_finalNACIONAIS
Temas dos testes
As Olimpíadas Nacionais de Biologia serão compostas por 2 eliminatórias teóricas e 1 final prática, a realizar-se no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, para os 36 melhores classificados.
O teste da 1ª eliminatória será constituído por questões sobre todas as matérias dos programas de 10º, 11º e 12º anos, com particular (mas não exclusiva) incidência sobre as matérias que tenham sejam lecionadas até ao final do mês de fevereiro (de acordo com os programas em vigor).
Os testes da 2ª e 3ª eliminatórias serão constituídos por questões sobre toda a matéria constante dos programas de Biologia do 10º ao 12º ano e ainda por algumas questões de coeficiente de dificuldade elevada sobre temas que não constem dos programas nacionais.
Regulamento e datas
Datas Importantes
1ª Eliminatória: 28 de fevereiro, das 14:30 h às 16h, realizada nas escolas (Terça feira)
2ª Eliminatória (semifinal): 17 de abril das 14:30 h às 16:30 h, realizada nas escolas (Terça feira)
3ª Eliminatória (final): 26 de maio às 10:00 h, realizada no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa (Sábado)
As duas primeiras Eliminatórias serão constituídas por um teste teórico de escolha múltipla com dois tipos de questões: de conhecimento e de interpretação. A terceira eliminatória será constituída por um teste prático (laboratorial) e um teste teórico-prático (escrito).

Provas de acesso ao ensino superior

 

Através do link, encontram informação sobre as provas específicas para
cada curso / UniversidadeExames 2012 informação nº2

 

 

 

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Lusocord

´
O LUSOCORD é um BANCO PÚBLICO DE SANGUE DO CORDÃO UMBILICAL, de âmbito nacional, que deverá receber as dádivas de sangue do cordão umbilical (SCU) de todas as mães que o queiram doar para uso em transplantação e investigação.

Estratégia do CHN e do LUSOCORD:
• Colaborar com todos os Centros Nacionais e Internacionais de Transplantação
• Promover a investigação e o desenvolvimento da aplicação das células estaminais à medicina regenerativa.
• Colaborar, mediante protocolos, com as instituições de saúde e as universidades a nível nacional e internacional.

O LUSOCORD assegurará:
• A promoção da dádiva,
• A colheita de SCU,
• A confidencialidade,
• A rastreabilidade,
• Os registos,
• As bases de dados,
• A criopreservação.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A GRANDE ÁRVORE GENEALÓGICA
  • O que é o Projeto Genográfico?
    O Projeto Genográfico tem como objetivo registrar novos dados sobre a história migratória da raça humana e responder perguntas antigas sobre a diversidade genética da humanidade. O projeto envolve uma associação de pesquisa sem fins lucrativos entre a National Geographic Society e a IBM, criada em 2005 para durar cinco anos, que utiliza a genética como ferramenta para obter respostas para questões antropológicas em escala global. O núcleo do projeto é composto por um consórcio de 11 equipes de pesquisa de várias regiões do mundo que, seguindo os protocolos científicos e éticos de cada região, são as responsáveis pela coleta e pela análise do DNA das amostras nas suas respectivas áreas. O projeto é aberto ao público, convidado para participar comprando, por meio do site oficial, um kit de Participação Pública e anônima. As pessoas interessadas também podem optar por doar os seus resultados genéticos para ampliar o banco de dados. O fruto da venda desses kits é reinvestido em pesquisas e destinado ao Fundo para a Proteção do Patrimônio Indígena, à revitalização da língua das comunidades indígenas e a projetos culturais.

    Por que este projeto é único?
    Quase todo o nosso conhecimento sobre genética antropológica se baseia em amostras de DNA doadas por aproximadamente 10 mil pessoas, indígenas e grupos tradicionais, do mundo todo. Embora isto nos dê uma ideia bastante ampla do padrão do comportamento migratório da espécie humana, representa apenas uma pequena parcela da diversidade genética dos seres humanos. O Projeto Genográfico coleta e analisa amostras de DNA de milhares de pessoas de etnias diferentes, o que o torna um dos maiores estudos do mundo no campo da genética antropológica, dentro de um âmbito ético e de acordo com protocolos e pautas do Conselho de Revisão de cada região. Nosso objetivo é que as informações recolhidas nos permitam mapear os comportamentos migratórios nos últimos 150 mil anos para preencher as enormes lacunas da história migratória da humanidade. Convidamos o público do mundo todo a participar ativamente do projeto por meio da compra de um kit de Participação Pública. Com uma simples amostra da mucosa da boca, colhida com zaragatoa, os participantes podem se informar sobre seus próprios ancestrais - se quiserem - e contribuir para o projeto fornecendo os resultados para o banco de dados.

    Qual será o resultado final?
    Essencialmente teremos uma visão detalhada de quem somos e como nos deslocamos pelo mundo. O Projeto Genográfico vai gerar a criação de um banco de dados global sobre a variação genética dos seres humanos e as informações antropológicas associadas (tais como línguas, costumes sociais, etc.) Este banco de dados constituirá um recurso de valor incalculável para as comunidades científicas. Muitos grupos indígenas e tradicionais do mundo todo enfrentam atualmente grandes desafios para as suas identidades culturais. O projeto lhes fornecerá um panorama das variações genéticas da raça humana antes que se perca o contexto cultural necessário para que toda essa informação tenha sentido. Temos esperança de que as nossas descobertas destaquem a relação estreita que existe entre todos nós como integrantes desta grande família de seres humanos.

    Por que o foco está nos comportamentos migratórios dos seres humanos?
    As evidências científicas sugerem que a origem da espécie humana remonta à África. Mas há muitas outras perguntas. Por exemplo: Como emigramos e povoamos os outros pontos do mundo? O Projeto Genográfico pretende desvendar alguns destes mistérios. Descobrir os detalhes de como nos deslocamos pelo mundo. Estabelecer qual foi o impacto da cultura na variação genética do ser humano e como as práticas culturais afetaram nossos padrões de diversidade genética. Se temos um ancestral moderno em comum, por que somos tão diferentes uns dos outros? Por enquanto sabe-se muito pouco sobre estas questões.

    Por que participar?
    Ao participar do Projeto Genográfico você contribui para um enorme esforço de pesquisa em tempo real que gera descobertas científicas importantes de interesse público sobre genética demográfica. Estes dados com o tempo formarão o maior banco de dados sobre o assunto. Além disso, você terá a oportunidade de se informar sobre seus primeiros ancestrais e a rota migratória que eles percorreram, como outras 350 mil pessoas já fizeram. O projeto conta também com um Fundo para a Proteção do Patrimônio indígena, a revitalização da língua das comunidades indígenas e seus projetos culturais.

    Que exames são feitos?
    Os participantes se submetem a dois testes com o único objetivo de definir padrões migratórios:
    Homens: Teste de DNA do Cromossomo Y. Permite identificar a origem geográfica de antigos ancestrais na linha paterna direta.
    Mulheres: Teste de DNA mitocondrial (ADNmt). Busca marcadores no DNA mitocondrial das mulheres para identificar as origens migratórias da linha materna direta.

    Como esses testes são realizados?
    Cada participante recebe um kit de Participação Pública que contém dois conjuntos para coletar de forma indolor amostras de mucosa da boca. A sensação da coleta é a mesma que temos esfregando a parte interna da bochecha com uma escova de cerdas macias. O kit inclui um conjunto para uma cópia de segurança, a fim de obter um resultado melhor. As amostras são colocadas dentro de uma solução e enviadas ao laboratório para serem analisadas.

    O que esses estudos podem revelar a quem participa?
    É importante lembrar que o Projeto Genográfico não é um estudo genealógico. Você não receberá informações sobre seus familiares próximos nem seus marcadores genéticos o levarão necessariamente à sua localização no presente. Na verdade, esse estudo revelará a história antropológica antiga dos seus ancestrais diretos maternos ou paternos - onde eles viviam e como emigraram para outros lugares do mundo há milhares de anos. Ao interpretar os resultados do kit genográfico é preciso levar em conta que estão sendo procuradas linhagens ancestrais e seus padrões migratórios associados em uma linha de tempo antropológica. Isto significa que abrimos uma janela para o passado, há milhares de anos. De fato, todos nós fazemos parte da grande árvore genealógica da humanidade, mais do que da pequena árvore familiar à qual estamos habituados.

    Todos os integrantes da família deveriam participar do exame?
    Não, não é necessária mais do que uma amostra de um integrante masculino e de um feminino com laços de consanguinidade para determinar os ancestrais das linhas diretas, tanto maternas quanto paternas. Apenas um de dois irmãos deve fazer o exame. Os irmãos compartilham a mesma história e, por isso, não é necessária a participação de ambos. Além disso, também não é preciso que mãe e filha analisem seu DNA mitocondrial.

    Este exame envolve riscos ou benefícios?
    Não conhecemos nenhum risco que possa resultar do ato de esfregar a mucosa da boca para coletar o material ou da análise da amostra do DNA para determinar a história migratória dos ancestrais. Os benefícios de participar seriam a possibilidade de saber mais sobre a origem de cada família e seu vínculo com outras pessoas em lugares diferentes do mundo, além da participação em um projeto de pesquisa em tempo real.

    O Projeto Genográfico compartilhará os resultados dos exames com outras pessoas?
    Não. O Projeto Genográfico não realiza estudos vinculados com a medicina a partir das amostras de DNA fornecidas pelo público participante. Os estudos têm como objetivo determinar as rotas migratórias dos nossos ancestrais e o ramo da árvore genealógica da humanidade ao qual pertencemos. O projeto não analisa de nenhum ponto de vista a saúde, o estado de saúde ou qualquer doença hereditária. Os testes de DNA não poderão ser utilizados com a finalidade de estabelecer laços de paternidade. Assumimos o compromisso de respeitar a privacidade dos participantes e, por isso, não compartilharemos informações com nenhum grupo externo ou agência governamental.

    Como as informações dos participantes são protegidas e como a segurança, a privacidade e a confidencialidade são garantidas?
    Adotamos as medidas necessárias e lógicas para implementar vários níveis de segurança no projeto. Todas as informações das amostras e os resultados analíticos estão em um único lugar, especialmente projetado para isso, nos escritórios da National Geographic Society, chamado DNA Analysis Repository (DAR, na sigla em inglês - Depósito de Análise de DNA), que é um banco de dados central que processa informações eletrônicas para o Projeto Genográfico. O DAR utiliza um software de administração de informações projetado pela IBM para organizar os dados coletados pelos pesquisadores do Projeto Genográfico no mundo todo. A infraestrutura, as políticas e os procedimentos do projeto oferecem em geral formas seguras de transmissão, armazenamento e administração de todos os dados e registros de DNA.

    Como a privacidade e a confidencialidade dos dados dos participantes de comunidades indígenas são garantidas?
    Os centros regionais codificam as amostras que recebem das comunidades indígenas e as recodificam quando registram os resultados. Só estas informações recodificadas estão no banco de dados central. O vínculo entre o código criado regionalmente e o nome da pessoa ficará protegido em um documento em cada região. Assim o banco de dados não poderá fazer nenhuma associação entre eles sem a participação do centro regional. Além disso, há determinados procedimentos para evitar que qualquer pessoa possa comparar seus dados com os do bando de dados central sem o conhecimento da National Geographic Society.

    O que acontece se os resultados de uma pessoa apontam um lugar totalmente diferente do habitado pelos seus verdadeiros ancestrais?
    Os resultados revelam os primeiros ancestrais em uma linha de descendência direta (paterna ou materna) e mostram a rota migratória que eles percorreram há milhares de anos. Esta rota constitui uma parte da história e não exclui o que já se sabe sobre o passado genealógico mais recente. Não tem relação com a identidade cultural, a herança étnica ou a nacionalidade do passado histórico mais recente. Os resultados individuais podem confirmar expectativas sobre suposições sobre os ancestrais ou até surpreender com uma nova história sobre o nosso passado genético. Os participantes não receberão uma porcentagem dos antecedentes genéticos detalhados por grupo étnico, raça ou origem geográfica. Também não receberão confirmação alguma sobre relação direta com tribos ou comunidades indígenas. Este estudo não é genealógico. Por isso eles não receberão dados sobre seus avós ou familiares atuais. Além disso, os marcadores do DNA não necessariamente os levarão até a sua localização atual. Na verdade, os resultados revelarão a história antropológica dos ancestrais diretos maternos ou paternos - onde eles viviam e como emigraram pelo mundo há milhares de anos.

    Quem são os responsáveis pelo Projeto Genográfico?
    O Projeto Genográfico é uma associação entre a National Geographic Society e a IBM. O trabalho científico conta com o respaldo da Waitt Family Foundation. Os cientistas usam equipamentos da Applied Biosystems para as pesquisas de laboratório nos centros regionais. O projeto trabalha com a Family Tree DNA para realizar os testes do público participante.

    A National Geographic Society ou a IBM obtêm retorno financeiro com o Projeto Genográfico?
    Não. A National Geographic Society é uma organização científica e de pesquisa sem fins lucrativos. A IBM participa como sócia corporativa, proprietária da tecnologia de informática, com pessoal e equipamentos. A arrecadação com a venda do kit de Participação Pública é reinvestida em pesquisa e destinada ao Fundo para a Proteção do Patrimônio indígena, à revitalização da língua das comunidades indígenas e a projetos culturais.

  • in http://www.natgeo.com.br/br/especiais/a-grande-arvore-genealogica/sobre-o-projeto-genografico/

  • https://genographic.nationalgeographic.com/genographic/index.html

PORGENE

O projecto Porgene consiste na investigação e desenvolvimento de um sistema de suporte à decisão clínica no Diagnóstico, Prognóstico, Terapêutica e ainda, a montante, na Prevenção da doença, baseado na interpretação do genoma de cada indivíduo em face do estado da arte do conhecimento biomédico e clínico.

A plataforma de interpretação do genoma associará a anotação do genoma com a interpretação das variantes encontradas de acordo com o conhecimento mais avançado e comprovado na área, não requerendo conhecimento específico de genética molecular pelo médico. A interpretação será fornecida ao doente através do médico, um profissional que avalia, comunica e utiliza a informação para prestar os melhores cuidados de saúde de acordo com as normas éticas e legislativas em vigor. A informação relativa a cada utente estará ainda resguardada pelos mais avançados sistemas de protecção, o que conferirá ao indivíduo toda a privacidade.

in http://porgene.com/

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